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terça-feira, 5 de julho de 2011

Simon lembra atuação de Itamar como presidente da República

Segunda-feira, 4 de julho de 2011


O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse nesta segunda-feira (4) esperar que a imprensa, "que foi tão apaixonada por alguns", faça justiça e escreva a biografia exata de quem foi o ex-presidente da República e senador Itamar Franco (PPS-MG).

- Eu nunca vi uma pessoa que nem o Itamar. Na minha vida pública e na minha vida de professor universitário, quarenta e tantos anos, eu não conheci um político no Brasil com a seriedade, com a dignidade, com a correção, com a decência do Itamar Franco. Ele parecia que estava iniciando uma movimentação para dar vida a esta Casa - afirmou.

Simon lembrou que o então presidente Itamar Franco conseguiu maioria no Congresso Nacional para aprovar o Plano Real sem dar nenhum cargo no governo. Ele assinalou que o PT foi contra, por acreditar que o sucesso do Plano Real inviabilizava a perspectiva do partido de ganhar a eleição.

- O Plano Real não foi imposto a esta Casa. Nós fizemos emenda, modificamos, alteramos e se discutiu a morrer. E o PT contra, boicotando. Mas mesmo assim, emenda por emenda, votação por votação, modificação por modificação, o plano foi votado nesta Casa. Esse era o Itamar, um homem que governou com todos - afirmou.

O senador também lembrou de quando o então ministro chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, foi convocado para depor numa CPI. Itamar disse a ele que fosse depor, mas que antes renunciasse ao cargo. Hargreaves depôs na qualidade de cidadão comum, provou sua inocência e retornou ao cargo. Simon disse que não é assim que acontece atualmente, onde vale o "não, não vai depor, por amor de Deus!"

- Presidente da República, criador do Plano Real, na missão em que ele estava fazia sua parte. Não imaginava que estaríamos aqui, neste momento, lamentando a sua morte. A imprensa publicava outro dia uma biografia de perguntas e respostas feitas ao Itamar com relação a ele e o Plano Real, ele e o seu governo. Ele dizia: "Eu não tenho mais nenhuma dúvida: talvez depois de morto alguém encontre alguma coisa naquilo que eu fiz".

Agência Senado

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